As compotas da Rita estão a fazer sucesso no Convento da Sertã Hotel!
Há 40 anos a mãe já fazia doces, conservas de frutas e cristalizava fruta de modo pouco convencional. A filha, Rita Santa Cruz, resolveu seguir o exemplo materno e arregaçou as mangas.
Mas todas as histórias estão repletas de acasos e a de Rita não é exceção. Estudou Engenharia Zootécnica na Universidade de Évora, concluindo o curso em dois tempos: “Deixei quatro disciplinas por fazer e na altura decidi que não ia voltar a Évora nem ia acabar o curso. Passados 10 anos senti coragem de voltar e concluir o curso. Discuti o trabalho de fim de curso quando estava grávida em fim de tempo”.
Mas todas as histórias estão repletas de acasos e a de Rita não é exceção. Estudou Engenharia Zootécnica na Universidade de Évora, concluindo o curso em dois tempos: “Deixei quatro disciplinas por fazer e na altura decidi que não ia voltar a Évora nem ia acabar o curso. Passados 10 anos senti coragem de voltar e concluir o curso. Discuti o trabalho de fim de curso quando estava grávida em fim de tempo”.

Depois experimentou o longo calvário dos empregos precários até que resolveu mudar de rumo. Voltou às origens e com a mãe iniciou, em 2004, uma empresa: “A minha mãe sempre foi uma mulher de coragem e decidiu fazer a recuperação de uma casa dos bisavós dela, a ‘Casa Velha’, datada de 1731, e nela instalou uma unidade artesanal de produção”.
Apesar de sempre se terem feito doces em casa, a opção inicial recaiu na produção de enchidos artesanais. A burocracia atrasou o processo mas tudo se compôs. Os enchidos ganharam fama, porém a sua produção resumia-se aos meses de inverno (entre Novembro e Fevereiro). Rita achava que “não fazia sentido a unidade de produção estar encerrada o resto do ano. Como tínhamos horta, um pomar e tradição de família de fazer doces foi quase óbvio iniciar o processo de licenciar a produção de doces artesanais”.
E assim foi. As compotas, produzidas na época de maturação da fruta, ou seja, no verão, afirmaram-se e o sucesso foi quase imediato. A mãe abandonou a empresa em 2010 e Rita seguiu sozinha, dedicando-se unicamente à produção de compotas.

