Bird Watching
Faça observação de inúmeras aves raras que fazem parte da envolvência do Convento da Sertã Hotel e da região. A paisagem que circunda esta região é espectacular, um destino perfeito para os amantes de pássaros.
Dom Fafe
Granívoro que se alimenta principalmente de rebentos. Apesar de colorido, prima pela descrição, nidificando nas serras do extremo norte do país. No Outono e Inverno surge no resto do território mas é relativamente escasso. Prefere zonas de denso arvoredo.
Guarda rios
De linhas inconfundíveis (dorso e asas azuis, peito e ventre cor-de-laranja), é uma espécie muito ‘celebrada’. Pousa frequentemente em pequenos postes ou ramos secos, junto à água, preparando a caça às suas presas. Ocorre em Portugal durante todo o ano.
Perdiz
Relativamente comum no país, embora escassa nalgumas zonas do litoral. Ocorre sobretudo em zonas abertas ou esparsamente arborizadas. Pode ser observada durante todo o ano. Muito cobiçada por caçadores.
Pega
Ave facilmente reconhecível, devido à sua plumagem preta e branca e à longa cauda. Distribui-se pela maior parte do território, com especial incidência para o Alto Alentejo. Não efectua movimentos muito amplos e constrói os seus ninhos ao longo das estradas.
Alvéola Amarela
Ave muito colorida e com bastante plumagem, sendo um dos migradores estivais mais precoces. A sua chegada representa, tal como a das andorinhas, um dos primeiros sinais de que a Primavera está para breve. Tem uma cauda comprida.
Alvéola Branca
Bastante reconhecível devido ao seu típico baloiçar de cauda e à coloração preto-e-branco das suas penas. Ocorre com regularidade no nosso território, sobretudo na região norte. Habita em águas doces interiores, campos e jardins. Mede cerca de 17-18 cm.
Pintassilgo
Pequena ave granívora, bem distribuída por todo o território continental, com predominância para a região sul. Facilmente reconhecível devido à máscara vermelha, cabeça branca e preta e às manchas amarelas nas asas. Canta usualmente na Primavera.
Pardal
Espécie muito abundante em Portugal, sendo facilmente encontrado em zonas rurais ou urbanas. Ocorre durante todo o ano, podendo formar bandos de grandes dimensões. Machos e fêmeas apresentam plumagens diferentes, tendo um bico bastante grosso.
Bico de Lacre
Ave minúscula e com um chamamento muito peculiar. Apresenta um espesso bico vermelho vivo, acompanhada de uma máscara da mesma cor. O resto da plumagem é dominado pelo castanho. Frequente em zonas de baixa altitude.
Verdilhão
Tem uma coloração vistosa e chamativa, apesar de o seu canto ser o principal elemento distintivo. Espécie abundante em algumas regiões pode ser observada durante todo o ano, existindo bandos de dimensão apreciável no inverno.
Melro
É uma espécie comum em Portugal e facilmente identificável pela população: apresenta uma plumagem de cor negra e um bico alaranjado. Ocorre em diversos locais, designadamente bosques, zonas de pastagens ou florestas.
Poupa
Apresenta uma poupa muito característica, orlada por pontas pretas, que, quando levantada, se assemelha a um leque. Emite uma vocalização extremamente fácil de ser identificada, um pouco semelhante ao cuco. Espécie abundante em todo o território.
Rabirruivo preto
Ave muito comum nas aldeias do norte e centro. É também conhecido pelos nomes de carvoeiro ou pisco-ferreiro e é facilmente identificável pela sua cauda cor-de-fogo e pelo ‘tique nervoso’, visível no agitar contínuo do corpo. Tem um voo rápido.
Peto-Real
Pode ser encontrado em diversos locais, sobretudo em zonas de pinhal ou à beira das estradas. Também conhecido por ‘Pica-pau-malhado-grande’ é o mais típico e abundante dos pica-paus nos bosques portugueses. O seu voo ondulante e o seu chamamento áspero são elementos distintivos.
Tentilhão
Espécie abundante nas nossas matas e florestas, nomeadamente no arquipélago dos Açores. Gosta de cantar pela madrugada. Possui tamanho semelhante ao do pardal, mas um pouco mais robusto, com bico cónico e forte, cor-de-chumbo.
Carriça
Também conhecida por Carruíra, o seu nome científico significa “habitante de cavernas” e decorre do hábito desta pequena ave de tons acastanhados entrar em cavidades e fendas para pernoitar ou para caçar artrópodes. Pesa pouco mais de nove gramas e tem um canto muito singular.
Gaio
É comum em todo o território, abundando nas regiões norte e no extremo sul. Frequenta sobretudo zonas florestais. Pode ser observado durante todo o ano. É um «imitador» por excelência, surpreendendo a sua capacidade de reproduzir outros sons.
Centeeira
Habitualmente conhecida por “Escrevedeira Amarela”, esta ave ocorre sobretudo em zonas de lameiros e prados de altitude. O amarelo dá-lhe uma tonalidade assertiva, embora este passeriforme prime pela descrição.
Chapim azul
Ave de pequenas dimensões mas bastante colorida. Mexe-se freneticamente pelo meio da folhagem e distribui-se por todo o território. A cabeça caracteriza-se pelo barrete azul e pela lista ocular preta, possuindo um peito e abdómen amarelado. Ocorre todo o ano.
Felosa
Insectívora de reduzidas dimensões é bastante comum em Portugal durante o Inverno, observando-se em praticamente todos os habitats. Apresenta cores bastante caraterísticas e surpreende pela sua faceta destemida, pois permite aproximações por parte do observador.
Andorinha dos beirais
Ave emblemática e conhecida por ‘anunciar’ a Primavera. Abundante em todas as regiões, caracteriza-se pela sua cauda ligeiramente bifurcada, sendo as partes superiores escuras contrastantes com o uropígio branco e largo. Tem um bico fino e bastante curto.
Chapim-de-Poupa
A pequena poupa é um dos elementos mais distintivos desta ave, cuja plumagem é predominantemente castanha e branca. A face é branca, com uma risca preta e o mento também é preto. Tem aproximadamente 11 cm de comprimento e prefere zonas de pinhal.
Pisco
Reconhecível pela sua plumagem – possui uma mancha alaranjada que se estende da testa até ao peito – e por cantar em qualquer época do ano. Abunda por todo o território nos meses frios, enquanto nos meses soalheiros remete-se às regiões do noroeste.